Ele salvará Jerusalém e construirá de novo as cidades de Judá. O Seu povo viverá ali e possuirá a terra prometida. Salmo 69:35
Quando eu era apenas um menino brincando de muitas coisas na areia da praia, gostava muito de cavar buracos. De vez em quando, alguém tinha a ideia de cavarmos o maior buraco da praia toda. E, se a turminha era grande, maior era a possibilidade de sermos bem-sucedidos. Escolhíamos um lugar bom. Nem perto do mar, para as ondas não invadirem, nem longe demais, onde a areia era muito seca e difícil de cavar. Como pás, tínhamos apenas nossas “poderosas” mãos!
O problema é que ninguém ali tinha noção de como funcionam as marés e, quando menos percebíamos, lá estava o mar avançando sobre nosso imenso buraco. Ninguém da turma gostava de ver nosso projeto arquitetônico sendo levado pelas ondas do mar.
Os buracos eram legais. Mas, muito mais legal, era poder pisotear um castelo feito na areia. Quanto maior e mais elaborado era o castelo, mais alegria tínhamos. Era comum, depois do vandalismo infantil, ouvir um adulto dizer:
“Por que destruir? Estava tão bonito!” Era verdade. Estava tão bonito, tão bem trabalhado, mas a alegria de acabar com tudo estava impregnada em nosso coração. Lembrei-me desse fato quando estava com meu filho no parque e, depois de ficar uns 15 minutos ajuntando areia em um monte, o qual demos o nome de “castelo”, uma menina aproveitou um segundo de distração e pisoteou tudo. Olhei a cara do meu filho e as lágrimas explodiram num grito agudo de dor.
Engraçado como são as coisas, ou melhor, como somos. Por que temos prazer em destruir? Às vezes até mais do que de criar, de construir? Por que a demolição de um prédio causa mais impacto do que a construção dele?
Assim como a vida adulta trouxe maturidade para mim, e hoje eu não destruo mais castelos na praia, à medida que vamos amadurecendo na vida espiritual, não mais destruímos corações, esperanças, procuramos não magoar mais ninguém, nos importamos com os sentimentos dos outros e coisas assim. Triste é imaginar que existem imaturos morais, sociais e espirituais. Infelizmente, ainda temos que perguntar para muito adulto: “Por que destruir? Estava tão bonito!” Boas construções para você hoje!

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